“Os trabalhos executados consistiram na renovação do pavimento em toda a extensão, melhoria do sistema de drenagem da estrada, reparação e colocação de nova sinalização horizontal e vertical e a reconstrução de muros em diversos locais ao longo do troço”, explica.
A IP refere ainda na nota que a concretização da obra “visa a melhoria das condições de conforto e segurança dos automobilistas que circulam nesta importante estrada com características singulares e inserida numa paisagem única” no país.
“Agradecemos compreensão pelos eventuais constrangimentos causados durante a execução da obra”, refere ainda a empresa.
A beneficiação da estrada, com cerca de 12 quilómetros, localizada em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, representou um investimento de 947 mil euros.
A obra foi contestada pela Câmara Municipal de Manteigas e pelos habitantes daquele concelho do distrito da Guarda.
No início dos trabalhos, a autarquia e os moradores exigiram o alargamento da via e manifestaram o seu descontentamento por, durante as obras, a ER 338 estar cortada à circulação automóvel nos dois sentidos.
Os habitantes também organizaram uma manifestação na vila de Manteigas e outra na cidade da Guarda, junto das instalações da Gestão Regional da empresa IP, onde deram conta do seu descontentamento.
A Câmara Municipal de Manteigas, presidida por José Manuel Biscaia (PSD), também apresentou uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, para tentar travar as obras, mas a mesma foi rejeitada.
A IP alegou que o alargamento da plataforma da ER 338, como defendiam a autarquia e a população, era “ambientalmente inadequado e financeiramente insustentável”.
“Trata-se de uma estrada de montanha, que se desenvolve ao longo do vale glaciar, onde se torna muito difícil, ambientalmente inadequado e financeiramente insustentável, qualquer cenário de alargamento da plataforma, face ao terreno acidentado e ao cenário geológico de elevada instabilidade que é atravessado”, justificou a empresa.
Fonte: Beira.pt
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