Do outro lado da serra, Mário Jorge Branquinho, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal de Seia, já veio a terreiro dizer que a sede deve ser reivindicada pela Câmara local. A existência na cidade da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, do IPG; do CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela; e a realização anual do CineEco, o único festival de cinema ambiental organizado em Portugal há mais de 20 anos, são algumas das razões invocadas para acolher o Geoparque. O dirigente acrescenta ainda a criação do futuro Seia Smart Mountains Living Lab, «a centralidade» da cidade e a «sua estratégia de desenvolvimento em torno do potencial da montanha, com exemplos dados num quadro de valorização de tradições culturais».
Também a Covilhã poderá entrar na corrida. No final de dezembro, o líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal recomendou à Câmara que se «empenhem» na elaboração de uma «proposta vencedora» para receber a sede do Geoparque. Na altura, João Nuno Serra recordou que nesta estrutura vão trabalhar, «numa primeira fase, quadros técnicos responsáveis por esta candidatura». De resto, o deputado considerou «natural» que a Covilhã possa sediar este organismo, pois é «a principal porta de entrada na Serra da Estrela. O Geoparque Estrela, com mais de 2 mil quilómetros quadrados e aproximadamente 170 mil habitantes, inclui os municípios de Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia. Estas autarquias e o Politécnico da Guarda estão a trabalhar numa candidatura para a classificação deste território pela UNESCO.
Fonte: Beira.pt
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